Fui ao cinema ontem. Cheguei até a twittar perguntando qual dos filmes em cartaz deveria assistir. Fiquei entre Transformers 2, que não vi até hoje, Minhas Adoráveis Ex-Namoradas, uma comediazinha romântica com Matthew McConaughey e Jennifer Garner e Duplicidade.
Assisti o último. Acertei em cheio!
Desde Closer - Perto Demais, Julia Roberts e Clive Owen não contracenavam juntos e, brilhantemente, a dupla que antes tinha diálogos carregados de conflito dramático, agora transmite uma interação muito mais leve, sexy e cheia de segundas intenções.
Duplicidade (Duplicity, 2009) tem qualidades de comédia romântica e filme de suspense e espionagem, tudo embalado com a malandragem de uma trama de golpistas a la Onze Homens e um Segredo.
Claire Stenwick (Roberts) e Ray Koval (Owen) são ex-agentes, ela da CIA e ele do MI6, que deixaram seus antigos empregos para lucrar com a guerra fria existente entre duas corporações rivais. O objetivo de ambos é encontrar a fórmula de um produto, que renderá uma fortuna a quem patenteá-lo antes. Para tanto eles buscam sempre enganar o outro, usando todos os truques possíveis.
A narrativa salta no tempo com flashbacks que se aproximam cada vez mais do presente, complicando a história mais e mais. Como pode um diálogo que acabou de acontecer ter ocorrido de forma exatamente igual meses antes? (O único casal no cinema, fora eu e meu namorado, desistiu de entender e foi embora.)
Quando começamos a acreditar que estamos entendendo a estrutura por trás do filme: TCHARAM!!!
Surpreendente.
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