quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um mito, um conceito, uma religião!

Desde quando o blog ainda era uma ideia, que eu já pensava em escreve sobre a história da publicidade. Mas, fazendo minhas pesquisas por aí, descobrir que é impossível falar sobre essa história sem falar da maior marca de todos os tempos: a Coca-Cola.

É tão interessante, que eu cheguei a deixar a publicidade de lado, para falar da construção da imgem que se fez em torno da bebida.


Um mito!

E se é para falar em datas, no dia 08 de maio de 1886, foi vendido o primeiro vidro.

Tudo começou com o farmacêutico Dr. John Styth Pemberton, tentando criar um remédio para dor de cabeça misturando ingredientes num tacho de latão no fundo de seu quintal. Logo, a "Jacob's Pharmacy" vendia a 5 centavos um xarope de solução caramelada e colorida, misturada com água, para curar "todos os males da alma e do corpo”.


Logo virou febre! Toda indisposição era tratada com Coca-Cola.

O Dr. John e o Sr. Frank M. Robinson associaram-se e criaram o logotipo da marca, patentearam o produto e o nome. Frank M. Robinson sugeriu a nome Coca-Cola, juntando os dois ingredientes chave do produto e desenhou as letras naquele estilo cursivo único que se mantém até hoje.

Nascia assim a marca Coca-Cola, que foi impressa pela primeira vez em um fundo preto com letras vermelhas. Surgia também nessa época, através do visionário Dr. Pemberton, o primeiro slogan da Coca-Cola: "Beba Coca-Cola". Posteriormente o logotipo oficial passou para letras bege em fundo azul e depois para letras brancas em fundo vermelho.


Em 1886, as vendas alcançavam 9 vidros/dia. A venda total desse primeiro ano foi

de apenas 94 litros de xarope e Pemberton lucrou 50 dólares, mas gastou 74 dólares em

publicidade. Esse era o segredo. A Coca-Cola sempre anunciou o seu produto, fazendo da marca o mais bem sucedido exemplo de estratégia de marketing da humanidade.

Em 1891, o Dr. Pemberton enfrentou dificuldades de saúde e vendeu sua famosa e secreta fórmula junto com toda a empresa para um outro farmacêutico, Asa G. Candller, que assim, adquiriu os direitos para criar a "The Coca-Cola Company".

O cara teve a manha de comprar a a maior marca do mundo por apenas 2.300 dólares!


Com a popularidade do produto crescendo, as pessoas não queriam mais ter que adoecer para tomar Coca-Cola. Os prórprios donos das farmácias alertaram que parassem de associar Coca-Cola a remédio e sim a uma bebida refrescante e deliciosa.

E assim feito, passaram a surgir imitadores como a Pepsi-Cola, a Ola e a Koca-Kola e a companhia decidiu que deveria ter uma garrafa que a diferenciasse das outras. Surgia o design genial, reconhecido “até de olhos fechados” da garrafa que conhecemos hoje. A forma acinturada, lembrava as saias das mulheres da época.

Por falar em mulheres, foi nesse tempo que os anúncios de coca-cola passaram a utilizar belas mulheres para seus anúncios. Já era o início da elaboração de um conceito: bela mulheres bebem Coca-Cola. Um bom motivo para homens sedentos e mulheres ganhando espaço no mercado consumirem.




Posteriormente, com uma rede de destribuição impecável, uma consciência efetiva de publicidade, a Coca-Cola conseguiu atravessar todas as fronteiras de idiomas, religiões e culturas, evoluindo em seu visual mantendo a tradição de quase dois séculos de sabor e qualidade.


O conceito: hoje, mais do que um refrigerante, Coca-Cola se transformou em um estilo de vida.

"Coca-Cola dá mais vida"

"Abra um sorriso. Coca-Cola dá mais vida."

"Coca-Cola é isso aí"

"Emoção pra valer!"

"Sempre Coca-Cola"

"Curta"

"Gostoso é viver"

"Essa é a real"

"Viva o que é bom"

"O lado Coca-Cola da vida"

Explícito nos slogans estão a ideia de que tomar Coca-Cola se tornou tão natural no nosso dia-a-dia que é raro e estranho ouvir alguém dizer que não gosta do refrigerante. É um hábito. Um desejo. Uma algria em família. Uma farra entre amigos.

A Coca-Cola conseguiu ao longo dos anos, fazer com que associemos os boms momentos da vida ao consumir Coca-Cola.


Essa é a lógica do consumo. O que eles vendem não é um produto e sim uma imagem.

E é essa a imgem que faz da Coca-Cola esse mito universal.

Quase uma religião.


Superdose. Bem gelada!

E para todos..


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Íntimos e Poluidores?! Nunca Mais!

Tirem os garotos da frente do monitor que o papo agora é com as garotas!

Alguma de vocês já pensou como o meio-ambiente recebe o seu absorvente íntimo?

Não, né? Nem eu.

E foi por conta de um e-mail que recebi de uma amiga minha e da natureza, a Marcellinha, é que eu me dei conta de como somos poluidoras.


Você sabia que, apenas nos Estados Unidos, são jogados fora 12 bilhões de absorventes e 7 bilhões de tampões por ano?! Isso é muita coisa!

Como o mundo já ta tomando a consciência que um belo dia vai ser engolido pelo próprio lixo, já estão pintando alternativas mais ecológicas para suportar bem “aqueles dias”.


Uma delas é o copo menstrual (em inglês). Pense num pequeno copo de silicone (o mesmo das próteses, nas cirurgias plásticas), macio e flexível para introduzir no canal vaginal, que não vai te irritar, nem causar alergia, nem impedir a lubrificação natural da vagina; que vai aparar teu fluxo por 2 a 4 horas, sem vazamentos e desconforto para atividades físicas; e o melhor, sem pesar no seu bolso.


O copo menstrual, tendo os cuidados apropriados, pode durar entre 5 a 10 anos. Como em média uma mulher usa (e com dispêndio!) aproximadamente 17.000 tampões ou absorventes higiênicos durante a sua vida, o copo menstrual é, sem dúvida, a escolha mais econômica e obviamente muito ecológica.

Outra opção, é o Abiosorvente. Trata-se de um absorvente íntimo reutilizável, 100% algodão e antialérgico, composto de uma capa e de duas camadas internas. As camadas internas são colocadas dentro da capa. Depois é só posicioná-lo na calcinha com a parte sem costura voltada para cima e prendê-lo abraçando o fundo.



Depois do uso, você lava (como lava uma calcinha mesmo), deixa secar e volta a usar.

E você poderá utiliza-lo por até 6 anos!

Assim, você não polui o meio ambiente, e se protege de várias doenças ginecológicas: desde a simples candidíase até um câncer de colo de útero, uma vez que o Abiosorvente não contém resíduos (polietileno) como os descartáveis, que são contaminados no próprio processo industrial e podem não fazer nada bem ao seu corpo.


Bem, ficou curiosa? Ambos ainda são vendidos somente pela internet.

Mas de qualquer maneira, vale a pena torcer para que chegue logo no Brasil para podermos experimentar, né não?!

Superdose.

Alguns links:

http://www.mooncup.co.uk/

http://www.lunette.fi/pt/index.php?id=48

http://www.coisasdemulher.com.br/abio.htm



terça-feira, 28 de abril de 2009

O Inverno é Folk..

É.. Mesmo morando no sertão norte-mineiro (leia-se Montes Claros, a antessala [ui!] do inferno), já está dando pra tirar os velhos moletons surrados e cheirando a naftalina dos baús.
O friozinho está chegando (tecnicamente, há quase um mês) e embalada pela tendência folk, a nostalgia está presente nas coleções outono/inverno 2009.



Neste ano, a inspiração veio ao olhar pela janela: a grama verde, o céu nublado, o mato molhado e as folhas secas espalhadas pelo chão. É outono e a natureza se renova.
Objetos vintage cheios de histórias envoltos por nossa memória afetiva identificam as cores aconchegantes e naturais e a nossa multiculturalidade.
Mistura de culturas com forte influência das civilizações indígenas, dos astecas ao incas, dos mexicanos aos peruanos.

É quase uma reciclagem! A influência é de um consumo consciente. Retoma o folk, a colcha de retalhos. Tecidos lúdicos e estampas coloridas aquecem e animam o inverno.
Logo o forte também são as cores fortes como o limão, o Royal e o pink.
O lado romântico das rendas, as formas sutis dos babados e a singeleza das tramas dos tricots. Bordados florais quase infantis, lembrando um trabalho manual como nos tempos antigos das costuras caseiras.

Assim, o que está valendo é a moda que respeita o planeta e que se inspira em sua diversidade: a tendência artística dos anos 60 e os ares folclorísticos dos anos 70, desde as versões com tecidos naturais e orgânicos, nas suas cores neutras, até os elementos hippies aplicados em golas, echarpes, mini-ponchos, tudo cuidadosamente feito à mão.
Superdose.

Esse post é dedicado a Lee. Ela que sabe como ninguém escrever sobre moda no ntoxicated.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Paixão Azul Celeste

Tá. Confesso que eu estava relutante em postar sobre futebol aqui no blog.
Mas puxa vida! Eu gosto. Sei que muitas meninas como eu também gostam.
E hoje em dia, até os caras gostam que nós gostemos!
Às vezes, até vira assunto.

Pois bem, eu poderia usar o espaço para fazer chacota, afinal o maior time de futebol de todos os tempos, goleou o seu arquirival, em pleno Mineirão, ontem, numa tarde gloriosa!

Nada mais, nada menos que 5 gols. Cinco golaços que massacraram, feriram e derrubaram a torcida adversária, que chegou a fazer uma fogueira com as camisa, ali mesmo, na arquibancada. (E isso eu provo, quando me chegar a foto, pelo meu correspondente Cabeção, direto de BH.)

Delícia ainda, foi ler no Globo.com o que o Leão disse: “Nós não perdemos, nós apanhamos de 5 a 0”. Aiai..

Brincadeira à parte, o que eu queria mesmo era fazer essa homenagem a meu CRUZEIRO, e mostrar a todos o quanto sou feliz por ter herdado essa paixão do meu pai.

Superdose.

Ai, não resisto! Segue a charge do Quinho.


Outros resultados importantes desse fim de semana:
Santos 1 x 3 Corinthians
Botafogo 2 x 2 Flamengo

domingo, 26 de abril de 2009

Bons exemplos

Ontem aconteceu uma coisa meio rara. E a cada dia vem acontecendo menos.

Eu assisti TV!

Pois bem, entre uma esquina da Índia e outra na Lapa, parei num comercial singelo da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais, a Hemominas.


Singelo sim, mas bem produzido, com um texto coerente e que transmite bem a mensagem: se tem uma galera que já desencanou e está doando, você não doa sangue por quê?!


Para ser sincera, eu nunca doei. E olha que de bons exemplos minha casa tá cheia! Todo mundo aqui em casa doa a cada 3, 4 meses ou já doou. Exceto minha mãe que já teve Hepatite e meu pai que agora já tem mais de 60 anos.


Eu acho muito bacana a iniciativa. E como um VT desse dá até vontade de correr e doar também. Num vou prometer nada, porque ainda tenho que vencer meu medo se sangue e de agulhas.

Mas quando eu doar, venho aqui contar a experiência pra vocês!


No mais, assistam o vídeo.

Superdose.

sábado, 25 de abril de 2009

Garota Cantora

Para quem não sabe, sempre fui muito eclética quanto a música. Já fui fá enlouquecida de boys band, mas já teve dias em que só dormia ouvindo heavy metal.
Até hoje ainda é difícil definir o que eu gosto de escutar. Tô em busca.

Dia desses, dando um giro pelo Last.fm, recebi uma mensagem do um amigo:

mitpires escreveu:
urra, ce só escuta cantoras garotas!! hehe... =]


Deste dia em diante, passei a observar. E não é que era verdade! Eu só estava ouvindo garotas. E dos mais variádos estilos: do pop mais Britney Spears ao drama melancólico da Fiona Apple.

Foi então que passei a rodar a tag
female vocalists todos os dias. E como o Last.fm é excelente para conhecer bandas novas, eis que começa a tocar Worn Me Down. Uma voz grave e doce ao mesmo tempo. Uma canção envolvente.

Corre.
Minimiza o MSN.
Abre a bandeija.
Clica no Last.
E lê:
Rachael Yamagata.

Linda! Compositora e pianista norte-americana. Herdou os olhinhos puxados dos avós paternos e já gravou dois discos! Happenstance (2004) e Elephants... Teeth Sinking Into Heart (2008). Os dois muito bons.

Escuta aí um pouquinho e entenda do que eu tô falando!
Superdose.



Primeira dose!

Novidades, críticas, fofocas, cinema, música, notícias, design, make-up, moda, publicidade, nonsense e outras firulas da internet.


Um apanhado geral do que é cool e que rola pelos mais variados blogs desse universo mágico...


Tudo sobre a ótica mais ou menos desta letreira- redatora-quase-publicitária que vos fala, direto do meu mundinho que se resume na distância entre meus olhos e o monitor.


Sejam bem vindos ao Overdose Pop!

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